Manda no Zap: Bolsonaro abandona admiradores neonazistas na estrada

Rodrigo Martins comenta o caso do youtuber Monark – e também as principais fake news da semana

Neste episódio, Rodrigo Martins comenta a reação de Jair Bolsonaro à controvérsia envolvendo o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, e o deputado federal Kim Kataguiri. Durante uma transmissão do podcast Flow, o primeiro defendeu a criação de um partido nazista no Brasil. O parlamentar, por sua vez, lamentou o fato de a Alemanha ter criminalizado o nazismo.

Ao ver o desafeto Kataguiri em maus lençóis, Bolsonaro disse repudiar a ideologia nazista. E a mídia se limitou a registrar a declaração, como se fosse um fato corriqueiro em meio ao bafafá. Nem parece que o ex-capitão flertou a vida inteira com extremistas de direita, a ponto de trocar mensagens com grupos neonazistas.

O programa comenta, ainda, outra fake news palaciana. Com rejeição superior a 60% dos eleitores brasileiros, segundo diferentes pesquisas, Bolsonaro há tempos insinua que as sondagens eleitorais são manipuladas, fraudadas. Agora, o ex-capitão resolveu apresentar a prova cabal dessa “denúncia”: as suas lives semanais têm mais audiência que as transmissões do PT.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.