EUA na Lava Jato: ‘Um escândalo’ e há risco de se repetir

André Barrocal entrevista Carol Proner, advogada e integrante da Comissão de Ética Pública, a respeito dos dez anos da Operação Lava Jato

A Operação Lava Jato está de aniversário. Foi pela primeira vez às ruas há dez anos, em 17 de março de 2014. Em uma análise feita há 20 anos da Operação Mãos Limpas, caso rumoroso de corrupção na Itália da década de 1990, o então juiz Sérgio Moro antecipou tudo o que se veria na Lava Jato: uso à beira do abuso dos poderes de magistrados e procuradores, prisões preventivas para arrancar delações, exploração da imprensa para condenar investigados no tribunal da mídia. Só não antecipou o papel que os Estados Unidos teriam, parceiros (e interessados) na investigação. Hoje Moro é senador e pode ter o mandato cassado em breve, como aconteceu com o ex-deputado Deltan Dallagnol, enquanto Lula, o alvo principal da dupla, é presidente de novo. Uma recente pesquisa Genial/Quaest mostrou, porém, que ainda há muito apoio à finada operação. Qual é o saldo da Lava Jato, afinal? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Carol Proner, advogada e integrante da Comissão de Ética Pública.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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