Campos Neto e o ‘fundo exclusivo’ de R$ 30 milhões

André Barrocal entrevista Lindbergh Farias, deputado do PT do Rio de Janeiro, autor de pedido à Comissão de Ética contra Roberto Campos Neto, presidente do BC

O governo tenta aprovar no Congresso a cobrança de imposto de renda sobre os lucros de fundos exclusivos e de empresas situadas no exterior, geralmente em paraíso fiscal, as chamadas offshores. Os dois investimentos são coisa de milionário. A equipe econômica estima que ambos guardem 1,5 trilhão de reais em nome de 62 mil brasileiros, uma média de 24 milhões de reais por pessoa. Entre esses abonados, está o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, dono de offshore. E fundo exclusivo, ele tem também? A Comissão de Ética da Presidência recebeu um pedido para investigar possível conflito de interesses por trás do fato de Campos Neto estar no cargo em que está e ter provavelmente um fundo exclusivo que investe em títulos públicos atrelados à taxa de juros do BC. Campos Neto, aliás, entrou na Justiça para impedir a comissão de julgar um processo sobre ele aberto após os Pandora Papers, escândalo que revelou o nome de figurões mundiais donos de empresa em paraíso fiscal. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), autor do recente pedido à Comissão de Ética sobre Campos Neto.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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