Brasil desafia a geopolítica dominada pelos EUA

No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal entrevista a cientista política Ana Prestes

Luiz Inácio Lula da Silva reuniu em Brasília os presidentes da América do Sul e defendeu que os países da região atuem juntos no plano internacional, não importa a linha política de cada um, e que até adotem, no futuro, uma moeda comum no comércio regional. O venezuelano Nicolás Maduro teve um encontro à parte com o brasileiro e, depois da conversa, Lula declarou em público que a Venezuela é alvo de “narrativas” sobre falta de democracia, motivos de muita crítica no Congresso e na mídia. Maduro comentou que gostaria de entrar nos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul visto por ele como polo de uma nova geopolítica global. O banco dos Brics é comandado por Dilma Rousseff e acaba de realizar, em Xangai, a primeira reunião anual na gestão dela. Na ocasião, Dilma afirmou que o banco quer novos sócios (um dos primeiros na fila é a Arábia Saudita) e que os negócios da instituição poderão vir a ser feitos em moedas locais, não em dólar. Tudo somado, um desafio à ordem global dominada pelos Estados Unidos e o dólar. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Ana Prestes, cientista política e analista internacional.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar