Bolsonaro e Braga Netto, sócios de golpismo e segredos

André Barrocal entrevista o cientista político Christian Lynch

Começou a temporada de convenções partidárias que vão oficializar as candidaturas a presidente. O PDT de Ciro Gomes e o PT de Lula acabam de promover as suas. No domingo 24 de julho, será a vez de o PL lançar Jair Bolsonaro à reeleição. O aparente receio de sofrer um impeachment em caso de reeleição levou o capitão a escolher como vice outro general para companheiro de chapa: entra Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, sai Hamilton Mourão, que concorrerá ao Senado. Braga Netto agregará voto a Bolsonaro? Aliados do presidente no “centrão” preferiam uma vice. Dúvida à parte, o general parece ter sido decisivo para a vitória de Bolsonaro em 2018, graças ao serviço como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ou foi mero acaso que episódios delicados para o capitão vieram a público no Rio só após a eleição, como o escândalo das “rachadinhas”, a operação contra o miliciano Adriano da Nóbrega e a prisão dos acusados de assassinar Marielle Franco? Sobre esses assuntos e o golpe a la Donald Trump tramado por Bolsonaro, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Christian Lynch, cientista político do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ e bacharel em Direito.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.