As pedras no caminho de Lula perto da posse

A 15 dias da posse, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente eleito, ainda monta o Ministério. O que tem se desenhado é o controle total do petista nas áreas social (Bolsa Família, Saúde e Educação) e econômica (Fazenda), a reedição do estilo conciliador dos […]

A 15 dias da posse, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente eleito, ainda monta o Ministério. O que tem se desenhado é o controle total do petista nas áreas social (Bolsa Família, Saúde e Educação) e econômica (Fazenda), a reedição do estilo conciliador dos governos passados (sindicalista, empresário, ruralista e MST no mesmo barco) e a direita fisiológica acomodada em cargos que tocam obras. Lula pretende concluir a montagem da equipe após os deputados votarem (ou não votarem) a garantia do valor de 600 reais para o Bolsa Família. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem criado dificuldades para a votação, em razão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o famigerado “orçamento secreto” – e por querer, claro, boquinhas para o dito “centrão” no futuro governo. O tal “mercado” é outro a se colocar no caminho de Lula, por causa dos nomes anunciados para a equipe econômica, como Fernando Haddad e Aloizio Mercadante. Em que condições políticas e com que time Lula tomará posse? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Roberto Amaral, cientista político e ex-presidente do PSB.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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