Aras e as pistas contra Bolsonaro no caso MEC
André Barrocal entrevista Wagner Gonçalves, subprocurador-geral da República aposentado e ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Está no forno no Senado uma CPI do MEC para investigar não só o caso dos pastores-lobistas, mas também se Jair Bolsonaro ajudou a obstruir à Justiça no inquérito contra o ex-ministro Milton Ribeiro. Duas semanas antes do ex-ministro ser preso, o presidente ligou para ele e falou de um “pressentimento” de que estava a caminho uma operação da Polícia Federal contra Ribeiro. Ao ser detido, o ex-ministro recebeu “honrarias” inexistentes na lei, segundo o delegado do caso, Bruno Calandrini. O telefonema presidencial e o tratamento dispensado pela PF a Ribeiro, já solto, levantam suspeitas de que Bolsonaro usou ou a cúpula da polícia ou o ministério da Justiça para ajudar o ex-colaborador. Alguns parlamentares foram ao Supremo Tribunal Federal pedir que o procurador-geral da República, Augusto Aras, abra uma apuração dos fatos. O STF repassou o pedido ao PGR, que agora está com a palavra, e decretou sigilo do processo. Sobre esses assuntos, repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Wagner Gonçalves, subprocurador-geral da República aposentado e ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
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