Anistia, limite a delações e outros ‘planos’ parlamentares

No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal entrevista Tarcísio Motta, deputado federal pelo PSOL-RJ

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está decidido a botar para votar uma lei que proíbe delações premiadas de presos e que criminaliza a divulgação do conteúdo delas. A eventual votação e aprovação da proposta pode causar um rebuliço: a proibição valeria só para casos novos? Ou se aplicaria a delações já firmadas? Neste segundo caso, seria uma solução na medida para Jair Bolsonaro, na mira de várias investigações da Polícia Federal, e para o deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco. Tanto Bolsonaro quanto Brazão foram atingidos por delações. O capitão, aliás, vê um deputado aliado tentar emplacar uma lei de anistia para todos os envolvidos no quebra-quebra de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Lira quer fazer o sucessor no comando da Câmara em fevereiro do ano que vem, o que ajuda a entender seus gestos para agradar o bolsonarismo, como a tentativa de proibir delações de presos e, também, de equipar aborto ao crime de homicídio. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Tarcísio Motta, deputado pelo PSOL do Rio de Janeiro.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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