A economia sem força para crescer mais do que 1%

André barrocal entrevista o empresário Eduardo Moreira

O Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas nacionais, cresceu 1% na virada do último trimestre de 2021 para o primeiro de 2022, segundo o IBGE. O resultado ficou abaixo das expectativas do “mercado” mas levou alguns bancos a recalcularem para cima a projeção de crescimento do País neste ano. O Santander agora estima 1,2%. O Citi, 1,4%. As novas apostas, se confirmadas, mostrarão um País com um PIB que não consegue avançar além da casa de 1%, como tem sido desde a queda de Dilma Rousseff e a adoção de uma política econômica neoliberal. É um ritmo incapaz de dar conta das necessidades da população. Em abril, havia 17 milhões de pessoas desempregadas e no desalento. O salário médio de quem tinha uma vaga era o mais baixo para o mês em uma década, 8% menor do que na posse de Jair Bolsonaro, e compra cada vez menos, por causa da inflação. A fome no atual governo subiu a uma velocidade que levou o índice geral a superar a média mundial pela primeira vez, conforme uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Eduardo Moreira, empresário e ex-banqueiro.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar