WhatsApp anuncia atualização com reações, envio de arquivos mais pesados e grupos com mais integrantes

A ferramenta 'WhatsApp Comunidades' será lançada no Brasil após as eleições, devido a um acordo com o TSE

Foto: AFP

Apoie Siga-nos no

O aplicativo de mensagens WhatsApp anunciou nesta quinta-feira que uma atualização irá ao ar nas próximas semanas, com novos recursos que serão disponibilizados de forma gradual, como reações a mensagens, envio de arquivos mais pesados e o polêmico “WhatsApp Comunidades”, que teve o lançamento adiado para depois das eleições devido a um acordo com o TSE.

Uma das novidades é que o usuário poderá reagir a mensagens enviadas com emojis, de forma semelhante ao que já acontece no chat do Facebook e Instagram, que, assim como o WhatsApp, também pertencem à Meta, de Mark Zuckerberg. Segundo o CEO Will Cathcart, seis emojis estarão disponíveis.

Além disso, a empresa permitirá que arquivos enviados dentro das conversas possam ter até 2GB, bem mais que a máxima atual de 100MB.

O recurso de apagar mensagens, que até então é restrito ao emissor, se estenderá a administradores de grupos, ou seja, eles poderão atuar como moderadores de conteúdo e deletar mensagens que considerarem problemáticas. Já as ligações em grupo, restritas a oito pessoas simultaneamente, poderão ser feitas com até 32 participantes.

Os usuários do iPhone serão os primeiros a receber a atualização, com mudanças esperadas para permitir o gerenciamento de notificações de bate-papo em grupo e individuais. Internautas podem se inscrever para testar os recursos experimentais mais recentes do aplicativo, alguns dos quais nunca serão vistos pelo público em geral, por meio do “Whatsapp Beta”.

A funcionalidade mais polêmica da atualização, chamada de “WhatsApp Comunidades”, teve seu lançamento adiado para depois das eleições de 2022. O recurso começa hoje sua fase de testes.


A ideia é permitir a criação de grupos com milhares de pessoas: a princípio, as comunidades, que buscam atingir pequenos grupos com o mesmo interesse, como escolas, clubes locais e organizações sem fins lucrativos teriam limite de 10 grupos com 256 integrantes cada, mas o aplicativo estuda a possibilidade de aumentar o número para 512 usuários por grupo e também elevar a quantidade de grupos por comunidades.

“Dado os muitos comentários que recebemos, achamos que podemos fazer mais para facilitar a ajuda às pessoas a gerenciar essas conversas ocupadas entre esses tipos de grupos. (…) As comunidades também conterão novas ferramentas poderosas para administradores, incluindo mensagens de anúncio enviadas a todos e controle sobre quais grupos podem ser incluídos”, disse a empresa em press release.

No Brasil, o modelo de “comunidades” só será adotado após as eleições deste ano, devido a um acordo feito com o TSE.

Outros aplicativos de mensagens instantâneas como o Telegram permitem grupos com números ilimitados de usuários, modelo que o WhatsApp deixou claro que não pretende seguir:

“Enquanto outros apps estão criando conversas para centenas de milhares de pessoas, nós escolhemos ajudar os grupos que fazem parte do nosso dia a dia. Esse é o começo das Comunidades do WhatsApp, e nosso foco para este ano é desenvolver novos recursos para dar suporte a elas”, comunicou.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.