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Tesla, montadora de Musk, vai demitir 10% dos funcionários

Companhia vem registrando queda nas vendas

Tesla, montadora de Musk, vai demitir 10% dos funcionários
Tesla, montadora de Musk, vai demitir 10% dos funcionários
Foto: Ludovic Marin/Pool/AFP
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O empresário Elon Musk vai demitir 10% dos funcionários da Tesla. A informação consta em um memorando interno da montadora revelado nesta segunda-feira 15.

“Enquanto preparamos a empresa para nossa próxima fase de crescimento, é extremamente importante analisar todo os aspectos para reduzir custos e aumentar a produtividade”, afirmou Musk, que é presidente-executivo da empresa, no memorando.

“Como parte desse esforço, fizemos uma análise minuciosa da organização e tomamos a difícil decisão de reduzir nosso quadro de funcionários em mais de 10% em todo o mundo”, afirmou.

O memorando foi revelado inicialmente pela agência Reuters. A Tesla, oficialmente, não se pronunciou sobre o caso, embora esteja prevista a divulgação do seu balanço trimestral na semana que vem.

No documento, Musk também disse que houve “duplicação de cargos e funções em determinadas áreas”. “Não há nada que eu odeie mais”, diz Musk, ao se referir às demissões, “mas isso precisa ser feito. Isso nos permitirá ser enxutos, inovadores e ávidos pelo próximo ciclo de crescimento”.

Ainda não há detalhes, porém, sobre quais postos de trabalho serão afetados e qual o número exato de funcionários que serão demitidos.

A empresa segue sendo a montadora com maior valor de mercado do mundo. Segundo os dados mais recentes, a empresa conta com 140.473 funcionários.

Entretanto, a Tesla vem enfrentando quedas nas vendas nos últimos tempos. No início de abril, por exemplo, a montadora anunciou que entregou cerca de 386,8 mil veículos no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 20,2% na comparação com o trimestre anterior. Foi a primeira queda trimestral na empresa em quatro anos.

No último trimestre do ano passado, segundo dados da própria Tesla, a montadora registrou um lucro bruto de 17,6%. Apesar da expansão, o percentual foi o mais baixo para um trimestre em mais de quatro anos.

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