Tecnologia

Saída pelas nuvens

Para o site sueco Pirate Bay, hospedar os dados alhures foi a fórmula para escapar da polícia

Tática. "Nossos dados flutuam de forma criptografada", diz um porta-voz
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O Pirate Bay, notório site sueco de trocas de arquivos, decidiu deixar de usar servidores próprios para passar a hospedar tudo nas nuvens. Com isso os administradores imaginam evitar o risco de ser fechados por autoridades que têm combatido sites de BitTorrent nos últimos meses.

A mensagem colocada pelos administradores no site carrega na hipérbole. “Estamos nos livrando de nossa forma terrestre lenta e gradualmente, ascendendo ao próximo estágio, a nuvem. Nossos dados flutuam em milhares de nuvens, de forma criptografada, prontos para ser usados quando necessário. Qualquer tentativa de atacar o Pirate Bay de agora em diante será um ataque em tudo e em nada. Adapte-se ou seja esquecido.”

A mudança na forma de hospedagem do site é uma reação à tática da polícia sueca, que passou a fechar sites de troca de arquivos e lacrar servidores hospedeiros. O último alvo, em outubro, foi a PRQ, dona de servidores. Ela tinha como clientes desde sites de troca de arquivos, como o Torrent Hound, mas também endereços de transmissão de jogos, o WikiLeaks e a controversa Associação Norte-Americana do Amor entre Homens e Garotos.

Em março o Pirate Bay tinha anunciado a criação de uma frota de drones para essencialmente operar como servidores voadores, mas a solução de hospedagem nas nuvens pareceu mais sensata. Desde a terça-feira 16, os arquivos estão em servidores em dois países diferentes, segundo informações providenciadas pelo Pirate Bay ao site TorrentFreak.

Segundo um porta-voz, isso garante a permanência do site. “Se um dos nossos provedores de espaço nos cortar, sair do ar ou falir, podemos simplesmente comprar mais espaço de outro provedor de hospedagem nas nuvens”, afirmou.

Além disso, os dados são sempre criptografados, impedindo os provedores de nem sequer saber que têm conteúdo do Pirate Bay entre os dados nas suas nuvens. Dessa forma, o Pirate Bay parece ter montado uma infraestrutura de distribuição de dados melhor do que a gerida por muitas grandes empresas.




A Foxconn, empresa taiwanesa responsável por montar diversos aparelhos eletrônicos para Amazon, Apple, Dell, HP, Microsoft e Nintendo, foi forçada a admitir o uso de trabalho infantil em suas fábricas na China.

A informação tinha sido divulgada pelo China Labor Watch, grupo de defesa dos direitos trabalhistas na China, segundo o qual a Foxconn usaria estagiários com idades entre 14 e 16 anos em sua fábrica em Yantai.

A empresa, em declaração publicada pela agência Reuters, afirma que uma investigação interna “mostra que os estagiários em questão, entre 14 e 16 anos, trabalharam naquela fábrica por, aproximadamente, três semanas. Isso não é apenas uma violação das leis trabalhistas chinesas, mas também um ato contrário à política interna da Foxconn. Foram tomadas medidas imediatas para devolver os estagiários às suas escolas de origem”.

O Pirate Bay, notório site sueco de trocas de arquivos, decidiu deixar de usar servidores próprios para passar a hospedar tudo nas nuvens. Com isso os administradores imaginam evitar o risco de ser fechados por autoridades que têm combatido sites de BitTorrent nos últimos meses.

A mensagem colocada pelos administradores no site carrega na hipérbole. “Estamos nos livrando de nossa forma terrestre lenta e gradualmente, ascendendo ao próximo estágio, a nuvem. Nossos dados flutuam em milhares de nuvens, de forma criptografada, prontos para ser usados quando necessário. Qualquer tentativa de atacar o Pirate Bay de agora em diante será um ataque em tudo e em nada. Adapte-se ou seja esquecido.”

A mudança na forma de hospedagem do site é uma reação à tática da polícia sueca, que passou a fechar sites de troca de arquivos e lacrar servidores hospedeiros. O último alvo, em outubro, foi a PRQ, dona de servidores. Ela tinha como clientes desde sites de troca de arquivos, como o Torrent Hound, mas também endereços de transmissão de jogos, o WikiLeaks e a controversa Associação Norte-Americana do Amor entre Homens e Garotos.

Em março o Pirate Bay tinha anunciado a criação de uma frota de drones para essencialmente operar como servidores voadores, mas a solução de hospedagem nas nuvens pareceu mais sensata. Desde a terça-feira 16, os arquivos estão em servidores em dois países diferentes, segundo informações providenciadas pelo Pirate Bay ao site TorrentFreak.

Segundo um porta-voz, isso garante a permanência do site. “Se um dos nossos provedores de espaço nos cortar, sair do ar ou falir, podemos simplesmente comprar mais espaço de outro provedor de hospedagem nas nuvens”, afirmou.

Além disso, os dados são sempre criptografados, impedindo os provedores de nem sequer saber que têm conteúdo do Pirate Bay entre os dados nas suas nuvens. Dessa forma, o Pirate Bay parece ter montado uma infraestrutura de distribuição de dados melhor do que a gerida por muitas grandes empresas.




A Foxconn, empresa taiwanesa responsável por montar diversos aparelhos eletrônicos para Amazon, Apple, Dell, HP, Microsoft e Nintendo, foi forçada a admitir o uso de trabalho infantil em suas fábricas na China.

A informação tinha sido divulgada pelo China Labor Watch, grupo de defesa dos direitos trabalhistas na China, segundo o qual a Foxconn usaria estagiários com idades entre 14 e 16 anos em sua fábrica em Yantai.

A empresa, em declaração publicada pela agência Reuters, afirma que uma investigação interna “mostra que os estagiários em questão, entre 14 e 16 anos, trabalharam naquela fábrica por, aproximadamente, três semanas. Isso não é apenas uma violação das leis trabalhistas chinesas, mas também um ato contrário à política interna da Foxconn. Foram tomadas medidas imediatas para devolver os estagiários às suas escolas de origem”.

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