Tecnologia

Regulador sul-coreano pede explicações a DeepSeek sobre dados pessoais

França e Irlanda também anunciaram que solicitarão informações à empresa chinesa após grande impacto no lançamento

Regulador sul-coreano pede explicações a DeepSeek sobre dados pessoais
Regulador sul-coreano pede explicações a DeepSeek sobre dados pessoais
Foto: Greg Baker/AFP
Apoie Siga-nos no

A agência reguladora de proteção de dados da Coreia do Sul pedirá explicações à startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek sobre como ela gerencia informações fornecidas por seus usuários, seguindo os passos da França e Irlanda.

“Pretendemos submeter, a partir desta sexta-feira, por escrito uma solicitação para obter informações sobre como o DeepSeek gerencia dados pessoais”, disse um funcionário da comissão de proteção de dados da Coreia do Sul.

Gigantes da tecnologia sul-coreanas, como a Samsung Electronics e a concorrente SK Hynix, são grandes fornecedoras de microprocessadores avançados necessários para servidores de IA.

A chegada há poucos dias do modelo R1 da DeepSeek surpreendeu pela capacidade de fazer o mesmo que seus concorrentes, mas, segundo a empresa, a um custo muito menor, e também abalou os mercados financeiros.

Na quinta-feira, o regulador italiano iniciou uma investigação sobre o chatbot do DeepSeek, proibindo-o de processar dados de usuários italianos. A medida foi tomada após receber respostas “totalmente insuficientes” às suas perguntas sobre o uso de dados pessoais.

França e Irlanda também anunciaram que solicitarão informações à empresa chinesa.

Na terça-feira, o ministro da Indústria e Ciência da Austrália, claramente preocupado, pediu aos usuários de chatbots que fossem “muito prudentes”.

“Há muitas perguntas que precisam ser respondidas sobre qualidade, preferências do consumidor, gerenciamento de dados e privacidade”, disse o ministro Ed Husic ao canal ABC.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo