O Twitter começou a troca do seu logotipo. Nesta segunda-feira 24, a plataforma substituiu o pássaro azul, usado desde o início da rede, em 2006, por um X branco com fundo preto. A diretora-executiva da plataforma, Linda Yaccarino, anunciou a mudança em uma postagem na manhã de hoje, em que diz que “o X está aqui!”.
O proprietário da plataforma, Elon Musk, substituiu a sua foto pelo novo logotipo. No final de semana, Musk disse que a ideia é fazer com que a rede social seja focada em comércio online, serviços bancários e pagamentos.
A mudança também passa pela maneira como a referência às postagens será feita. Dos tradicionais “tuítes”, as postagens serão chamadas de “Xs”, de acordo com Musk.
Desde que assumiu o Twitter, em outubro de 2022, Musk vem dizendo que a aquisição da plataforma é “um acelerador para a criação do X”, que, segundo ele, será “o aplicativo de tudo”. Musk é dono do domínio “x.com”, que agora redireciona os usuários para o Twitter.
A gestão de Musk na plataforma vem sendo questionada por usuários e anunciantes. Após comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares, a plataforma vem experimentando uma perda de quase metade da sua receita publicitária, segundo o proprietário.
Parte das perdas se explica pelo fato de que os anunciantes foram contrários às demissões em massa produzidas por Musk. Diversas rodadas de demissões foram feitas desde o ano passado e, atualmente, a estimativa é que a companhia já tenha demitido cerca de metade dos seus funcionários.
Na semana passada, o Twitter começou a ser alvo de uma ação judicial que alega que a empresa deve mais de 500 milhões de dólares em indenizações aos funcionários demitidos.
Outras medidas da gestão Musk
No último mês de abril, Elon Musk retirou a gratuidade de uma ferramenta conhecida como “selo azul”, que se destinava a contas de personalidades de expressão na imprensa, na produção cultural e nos esportes, por exemplo. Desde então, para ter o selo azul, os usuários precisam pagar um plano da rede social.
No início do mês, outra medida polêmica foi adotada pelo empresário: o Twitter começou a aplicar limites de leitura para todos os usuários. Em seguida, o grupo Meta criou a plataforma concorrente Threads.
Usuários relatam, também, que, desde a chegada de Musk à rede, o Twitter passou a incentivar ainda mais conteúdos radicais.
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