Tecnologia

Meta é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patente

Empresa que controla Facebook e Instagram foi acusada de roubar tecnologia para transmissões ao vivo

Meta é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patente
Meta é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patente
Foto: Facebook/Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, foi condenada nessa quarta-feira a pagar US$ 174,5 milhões em danos ao Voxer, um aplicativo que acusou a gigante da mídia social de violar suas patentes.

O júri em um tribunal federal no Texas descobriu que o modo “ao vivo” que o Meta usa para o Facebook Live e o Instagram Live usava tecnologia proprietária da Voxer. O processo judicial foi aberto na cidade de Austin, na semana passada.

A Meta vai recorrer, disse um porta-voz à AFP: – Achamos que as provas apresentadas durante o processo mostram que a Meta não infringiu as patentes da Voxer – disse o representante.

A Voxer apresentou as queixas em 2020, garantindo que o grupo californiano havia usado tecnologia patenteada após o fracasso de uma tentativa de colaboração entre as duas empresas, em 2012.

A aplicação móvel permite “a transmissão de comunicações, áudio e vídeo em tempo real, além de confiabilidade e facilidade de envio de mensagens”, de acordo com a demanda, mesmo em más condições de rede ou que o destinatário não esteja disponível.

A Voxer explica que foi contatado pelo Facebook logo após o lançamento de seu serviço, em 2011, que foi um “sucesso imediato”.

A empresa teria, então, dado detalhes de sua tecnologia à rede social, mas “as reuniões não chegaram a um acordo”, detalharam os advogados do aplicativo.

“O Facebook identificou a Voxer como concorrente, embora não houvesse ferramentas de áudio ou vídeo ao vivo disponíveis na época”, afirma a reclamação.

“O Facebook revogou o acesso da Voxer a elementos-chave da plataforma e lançou o Facebook Live em 2015 e depois o Instagram Live em 2016. Ambos os produtos têm tecnologias Voxer e violam suas patentes”, acusa o denunciante.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo