Mundo

EUA: Juíza conclui que o Google monopolizou a publicidade online

A magistrada deu à empresa sete dias para apresentar um cronograma de medidas corretivas

EUA: Juíza conclui que o Google monopolizou a publicidade online
EUA: Juíza conclui que o Google monopolizou a publicidade online
Sede do Google na Califórnia, EUA. Foto: Josh Edelson / AFP
Apoie Siga-nos no

O Google monopolizou o mercado de publicidade na internet, concluiu uma juíza federal dos Estados Unidos, ao considerar que os demandantes provaram que o grupo de tecnologia efetuou uma série de ações “anticoncorrência” para alcançar seus objetivos.

O governo do ex-presidente Joe Biden levou o Google ao tribunal federal da Virgínia em janeiro de 2023 e o julgamento aconteceu em novembro de 2024.

“O Google empreendeu deliberadamente uma série de ações anticoncorrência para adquirir e manter o poder de monopólio da publicidade online“, determinou a juíza federal Leonie Brinkema.

“Durante mais de uma década, o Google vinculou seu servidor de publicação de anúncios e as trocas de anúncios a condições contratuais e de integração tecnológica, o que permitiu à empresa estabelecer e proteger sua posição de monopólio nos dois mercados.”

Para Brinkema, a empresa “assegurou seu monopólio impondo políticas contrárias à concorrência aos seus clientes”.

Dessa forma, concluiu, o Google causou um “dano significativo” aos seus clientes e impediu que os demais conseguissem disputar o mercado.

A juíza deu à empresa sete dias para apresentar um cronograma de medidas corretivas. 

O governo dos Estados Unidos afirma que o Google controla o mercado de publicidade na internet e aproveita para cobrar preços inflacionados e dividir os lucros de forma injusta.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo