Mundo

Austrália proibirá o acesso a redes sociais para menores de 16 anos

‘As redes estão causando danos reais às crianças e vou acabar com isso’, disse o primeiro-ministro Anthony Albanese

Austrália proibirá o acesso a redes sociais para menores de 16 anos
Austrália proibirá o acesso a redes sociais para menores de 16 anos
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A Austrália proibirá por lei o acesso dos menores de 16 anos a redes sociais, anunciou nesta quinta-feira 7 (pelo horário local) o primeiro-ministro Anthony Albanese, que prometeu agir contra as empresas de tecnologia que não protegem adequadamente os usuários mais jovens.

“As redes sociais estão causando danos reais às crianças e vou acabar com isso”, disse o dirigente de centro-esquerda à imprensa.

Albanese já havia avançado neste ano na intenção de seu governo de restringir o acesso de menores a essas plataformas, mas, até agora, não havia estabelecido uma idade exata.

A responsabilidade de verificar a idade dos usuários será de gigantes da tecnologia e plataformas de redes sociais e não dos pais, “preocupados com a segurança de seus filhos on-line“, explicou o primeiro-ministro.

“A responsabilidade não será dos pais nem dos jovens. Não haverá sanções para os usuários.”

A proposta de introduzir uma idade mínima para acessar as redes sociais conta com amplo apoio dos principais partidos na Austrália.

Albanese adiantou que a nova lei será apresentada nesta semana aos líderes regionais e territoriais e chegará ao Parlamento no fim de novembro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo