Sob Bolsonaro, desmatamento na Amazônia registra mais um recorde em dezembro

Ao todo, foram perdidos 218,41 km² de floresta, segundo dados do Inpe

Danos. A degradação ambiental é a marca do atual governo, que desfinanciou a saúde pública e outras áreas essenciais - Imagem: Arquivo/IGESDF e Bruno Kelly/Amazônia Real

Apoie Siga-nos no

A floresta amazônica registrou a 3ª pior marca relacionada ao desmatamento para o mês de dezembro, o último sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao perder 218,41 km² de vegetação.

Os dados apontam mais um recorde, segundo informações do Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, responsável pelo alerta de destruição florestal em tempo real. 

Os números divulgados nesta sexta-feira 6 são referentes até o dia 30 de dezembro do ano passado. 

Conforme anúncio da nova ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, será criada uma secretaria especial voltada exclusivamente para o controle e combate ao desmatamento. 

Durante a gestão de Marina na pasta, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a destruição florestal foi reduzida em 83% entre os anos de 2004 e 2012. 

No entanto, durante o governo do ex-capitão a região ultrapassou os 10 mil km² de desmatamento em um ano, com recordes seguidos de destruição.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.