Os focos de queimadas na Amazônia aumentaram em 30% no ano de 2019, segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 89.176 focos de queimadas no último ano, enquanto 2018 registrou 68.345.
O Pantanal foi o bioma que teve a maior alta, com 10.025 focos, 493% a mais que o ano anterior. No Pampa, o aumento foi de 91%, com 1.420 focos. Já no Cerrado, foram 63.874 focos, correspondentes a alta de 62%.
A Mata Atlântica segue na lista com alta de 61%, com 18.177 focos, seguida da Caatinga, com crescimento de 32%, soma de 14.960 f0cos.
Em repetidas ocasiões, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que não houve nenhuma medida de desmonte ambiental no país durante 2019 e disse que a regulação fundiária é a principal solução apontada pelo governo.
Em entrevista a CartaCapital, publicada no domingo 5, a ex-ministra Marina Silva se declarou descrente de que o governo realize, em 2020, as medidas necessárias para romper o ciclo de destruição ambiental.
“2019 foi um ano muito difícil porque os retrocessos que vinham acontecendo foram aprofundados de forma assustadora”, comentou a ex-ministra. “Nós tivemos uma situação de completo desmonte da agenda ambiental brasileira.”
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