Sustentabilidade

Garimpeiros ameaçam voltar ao Rio Madeira após saída da PF

Duas centenas de balsas e dragas ilegais atracaram no rio há pelo menos duas semanas

A ONG Greenpeace registrou a fuga dos garimpeiros. Foto: Bruno Kelly/Greenpeace
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Após o início das operações da Polícia Federal para a retirada dos mais de 200 garimpeiros ilegais do Rio Madeira, no Amazonas, no domingo 29, mineradores planejam uma reação. 

Com o início da operação de desmonte das barcas no município de Autazes, os garimpeiros foram vistos a caminho de Borba, município a 210 quilômetros de Manaus, onde aguardam com apreensão a chegada da PF. 

De acordo com o jornal O Globo, alguns mineradores afirmaram que deve haver retaliações, como incêndio de barcos de transporte e prédios públicos. 

Guarnições da Força e da Polícia Militar patrulham o Rio Madeira para evitar que se repita o que ocorreu em 2017, quando garimpeiros incendiaram sedes sociais do Ibama e do ICMBio em resposta a ações de fiscalização da mineração ilegal. 

Até o domingo, a operação da PF com apoio da Marinha já havia incendiado mais de 100 balsas mineradoras que não tinha autorização para atuar no local. 

Antes da chegada da PF, alguns garimpeiros afundaram as próprias embarcações, escondendo porções de ouro nas estruturas. Isso é um indício que há intenção de retornar ao Rio Madeira e retomar as atividades. 

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