Sustentabilidade

Em sete dias, queimadas na Amazônia superam todo o mês de setembro de 2021

De janeiro até agora, a região registrou 64 mil focos de incêndio, de acordo com dados do Inpe

Queimadas
Diplomata Heiko Thoms aponta para falta de plano de ação de longo prazo do Brasil em relação às queimadas. Foto: iStockphotos Diplomata Heiko Thoms aponta para falta de plano de ação de longo prazo do Brasil em relação às queimadas. Foto: iStockphotos
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Os primeiros sete dias do mês de setembro foram os mais destrutivos para a floresta Amazônica do ano, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No período, a quantidade de focos de incêndio já superou o mês inteiro de setembro de 2021. 

Desde o início do ano, o bioma já registrou 64 mil focos de fogo. A partir de maio, os números de 2021 passaram a ser superados mensalmente. Ao todo, somente neste ano, foram registrados 75.090 focos. 

“No Dia da Independência, e na mesma semana em que se comemora o Dia da Amazônia, os números referentes à queimadas e incêndios florestais só reforçam que estamos repetindo a mesma dinâmica predatória de 200 anos atrás, propagando uma economia da destruição que ainda se alimenta fortemente de recursos naturais ao passo que não traz o tão almejado desenvolvimento real para a Amazônia”, declarou Cristiane Mazzetti, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil. O novo recorde veio após o pior agosto de queimadas dos últimos 12 anos.

As queimadas também provocaram uma enorme “nuvem” de fumaça, que se espalha há dias, alcançando países vizinhos. Como consequência, em Rio Branco (AC), a poluição do ar na quarta-feira atingiu 13 vezes mais do que o recomendado pela OMS. 

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