Política

Desmatamento na Amazônia sobe em julho, mas tem queda de 45,7% entre 2023 e 2024

Frente a julho de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, o resultado dos alertas do mês passado representa uma queda de 55%

Desmatamento na Amazônia sobe em julho, mas tem queda de 45,7% entre 2023 e 2024
Desmatamento na Amazônia sobe em julho, mas tem queda de 45,7% entre 2023 e 2024
Queimada na Amazônia. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal registraram em julho o primeiro aumento em 15 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira 7 pelo governo federal.

A superfície devastada foi de 666 km², um crescimento de 33% em comparação com os 500 km² registrados em julho de 2023.

Frente a julho de 2022 (1.487 km²), último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), o resultado dos alertas do mês passado representa uma queda de 55%.

Apesar da alta no último mês, no período de agosto de 2023 a julho de 2024 o desmatamento na Amazônia caiu 45,7%, conforme o monitoramento do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.

O resultado do Deter é um indicativo de tendência da taxa anual, medida de agosto a julho por outro sistema do Inpe, o Prodes.

No Cerrado, por outro lado, houve um aumento de 9% (7.015 km²) no desmatamento no intervalo de agosto a julho. Neste caso, os estados do chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) concentraram 75% da área sob alertas de desmatamento no bioma.

Dos quatro estados, só a Bahia registrou queda (de 52,4%) de agosto de 2023 a julho de 2024. Houve aumento de 58,6% no Tocantins, de 31% no Maranhão e de 14,7% no Piauí.

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