A área desmatada na região amazônica em outubro deste ano foi de 903,86 km². O número é o mais alto já registrado pelo Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com início em 2015.
O recorde de destruição tornou-se público em meio à participação do Brasil na COP-27, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
No início do evento, na segunda-feira 7, o Brasil ficou de fora da Parceria de Líderes para Floresta e Clima. O Itamaraty justificou a ausência afirmando, em nota, que há foros com melhor formato para “tratar das necessidades dos países em desenvolvimento”.
No registro anterior de desmate, divulgado na última sexta 4, o número parcial da área desmatada era de 813,2 km².
Em outubro do ano passado, a taxa também era recorde, e foi publicada durante a participação do Brasil na COP de Glasgow.
O programa Deter do Inpe não tem o objetivo de medir desmatamento, mas, sim, de auxiliar políticas públicas de combate ao desmate. Porém, a partir dos seus dados é possível observar tendências de destruição.
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