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Atlântico Norte bate recorde de temperatura

O recorde tem impacto por ser registrado precocemente, uma vez que a temperatura máxima costuma aparecer no começo de setembro

O presidente dos EUA, Joe Biden, em evento com o admnistrador do NOAA, Rick Spinrad, em 27 de julho de 2023. Foto: Mandel Ngan/AFP
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As águas do Atlântico Norte bateram na última quarta-feira 26 o recorde diário de temperatura, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira 28 pela Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, que registra as informações desde o começo dos anos 1980.

“Segundo nossa análise, a temperatura média recorde da superfície do mar no Atlântico Norte é de 24,9°C”, segundo observado na quarta-feira, declarou Xungang Yin, cientista dos Centros Nacionais para Informação Ambiental da NOAA.

O recorde tem impacto por ser registrado precocemente, uma vez que o Atlântico Norte costuma atingir sua temperatura máxima no começo de setembro. O recorde anterior data do ano passado, no começo de setembro, com uma temperatura de 24,89°C, segundo Xungang.

A temperatura da superfície das águas do Atlântico Norte deve continuar aumentando em agosto, alertou o cientista, motivo pelo qual se prevê um novo recorde. A temperatura de 24,9°C é “mais de um grau mais quente” do que o normal, conforme uma média calculada entre 1982 e 2011.

Desde março, quando o Atlântico Norte começa a esquentar depois do inverno, as temperaturas têm sido, em geral, superiores às dos anos anteriores, com uma diferença mais acentuada nas últimas semanas.

O Atlântico Norte torna-se, assim, um ponto de observação do superaquecimento dos oceanos causado pelas mudanças climáticas provocadas pelos gases do efeito estufa.

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