Sociedade
Universitária que ofendeu nordestinos no Twitter é condenada
A estudante de Direito que publicou a mensagem “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado” foi condenada a 17 meses e 15 dias de reclusão. A pena foi convertida em serviço comunitário e multa
A estudante de Direito Mayara Petruso, que publicou, em 2010, mensagens ofensivas contra nordestinos em seu perfil no Twitter foi condenada nesta quarta-feira 16 a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão. A decisão foi da juíza federal Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, que julgou a mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa e indenização no valor de 500 reais.
Segundo Petruzo, a mensagem “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado” foi motivada pelo resultado das eleições à presidência da República em 2010, quando seu candidato – José Serra – perdeu para Dilma Rousseff devido à expressiva votação dos nordestinos. Contudo, a juíza rejeitou a alegação de que a mensagem foi a expressão de uma posição política.
Na época, a estudante cursava o primeiro ano de Direito, morava em São Paulo com duas amigas e estagiava em escritório de advocacia. Depois da repercussão do fato, perdeu o emprego, abandonou a faculdade e mudou-se de cidade com medo de represálias.
Em sua defesa, Mayara disse que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. Confessou estar envergonhada e arrependida pelo que fez.
Na época, a mensagem gerou inúmeros comentários agressivos e preconceituosos na internet. Devido à repercussão do fato, a estudante de Direito perdeu o emprego em um escritório de advocacia, abandonou a faculdade e mudou-se de São Paulo com medo de represálias.
A estudante de Direito Mayara Petruso, que publicou, em 2010, mensagens ofensivas contra nordestinos em seu perfil no Twitter foi condenada nesta quarta-feira 16 a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão. A decisão foi da juíza federal Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, que julgou a mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa e indenização no valor de 500 reais.
Segundo Petruzo, a mensagem “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado” foi motivada pelo resultado das eleições à presidência da República em 2010, quando seu candidato – José Serra – perdeu para Dilma Rousseff devido à expressiva votação dos nordestinos. Contudo, a juíza rejeitou a alegação de que a mensagem foi a expressão de uma posição política.
Na época, a estudante cursava o primeiro ano de Direito, morava em São Paulo com duas amigas e estagiava em escritório de advocacia. Depois da repercussão do fato, perdeu o emprego, abandonou a faculdade e mudou-se de cidade com medo de represálias.
Em sua defesa, Mayara disse que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. Confessou estar envergonhada e arrependida pelo que fez.
Na época, a mensagem gerou inúmeros comentários agressivos e preconceituosos na internet. Devido à repercussão do fato, a estudante de Direito perdeu o emprego em um escritório de advocacia, abandonou a faculdade e mudou-se de São Paulo com medo de represálias.
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