Sociedade
Suspeito pela morte de estudante da USP é encontrado morto em São Paulo
Esteliano José Madureira aparece em imagens perseguindo Bruna de Oliveira da Silva. O corpo do homem foi encontrado por policiais com sinais de tortura
Esteliano José Madureira, o principal suspeito de matar a estudante da USP Bruna de Oliveira da Silva na capital paulista, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira 23. A informação é da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
O corpo de Esteliano estava coberto por uma lona azul na Avenida Morumbi, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a polícia, ele levou tiros na nuca. Outras lesões também foram encontradas pelo corpo, que tinha as pernas amarradas, e indicam sinais de tortura.
A suspeita é que ele tenha sido assassinado em outro local e levado à avenida na Zona Oeste. Agora, os agentes buscam câmeras de segurança e tentam identificar quem teria matado Esteliano.
O caso
Bruna tinha 28 anos e desapareceu depois de voltar da casa do namorado. Ela estava na estação Corinthians-Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, quando tentou contato com o namorado para pedir dinheiro para buscar um carro de aplicativo. Entretanto, o celular dela descarregou e a jovem decidiu caminhar até a residência.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A investigação mostrou que Bruna foi perseguida por Esteliano no dia 13 de abril, já do lado de fora da estação de metrô. O corpo dela foi encontrado apenas no dia 17, em um estacionamento na região.
Os laudos da perícia ainda não foram concluídos, mas o corpo de Bruna foi encontrado seminu e com ferimentos.
Formada em História pela Universidade de São Paulo, Bruna faria o seu segundo mestrado na mesma instituição. Ela deixa um filho de sete anos.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Corpo de estudante da USP que desapareceu na Zona Leste de SP é encontrado com marcas de agressão
Por CartaCapital
São Paulo: Estudantes e professores fazem ato contra racismo em Higienópolis
Por Agência Brasil