Sociedade
Suspeito de participar do assassinato de ex-delegado Ruy Ferraz é morto por policiais no Paraná
Umberto Alberto Gomes teria fugido para a região metropolitana de Curitiba após participar da execução no litoral de SP


Umberto Alberto Gomes, um dos suspeitos de participar do assassinato de Ruy Ferraz, ex-delegado-geral de São Paulo, foi morto por policiais do Paraná nesta terça-feira 30. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública paulista e pela Polícia Civil do Paraná.
O homem de 39 anos havia fugido para a região metropolitana de Curitiba após participar do crime no litoral paulista. Segundo a pasta, ao ser abordado por policiais civis que tentavam cumprir um mandado de prisão em aberto, Umberto “reagiu e acabou baleado, não resistindo aos ferimentos”. De acordo com a Polícia Civil paranaense, houve troca de tiros, mas nenhum agente se feriu.
Umberto havia sido identificado por impressões digitais encontradas no imóvel utilizado pelos criminosos que participaram do crime. A casa fica em Mongaguá, no litoral de SP. A localização dele próximo a Curitiba foi determinada pelo serviço de inteligência do Paraná.
Investigações seguem
De acordo com a secretaria paulista, as investigações do caso Ruy Ferraz seguem. “Até o momento, quatro suspeitos já estão presos, incluindo o homem apontado pelas investigações como um dos possíveis autores dos disparos que atingiram o delegado. Outros três estão foragidos e são procurados”, esclareceu a pasta, que recentemente recusou a ajuda da Polícia Federal nas apurações.
Entre os presos estão o dono do imóvel usado pelos criminosos e uma mulher que teria transportado uma das armas usadas no ataque contra o ex-delegado. As motivações do crime ainda não foram esclarecidas, mas a principal hipótese é de que tenha ligação com investigações conduzidas por Ferraz contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Relembre o caso
Ruy Ferraz é ex-delegado-geral de SP, ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração de Praia Grande e foi morto após deixar o local de trabalho no dia 15 de setembro. O crime ocorreu no litoral paulista, onde o carro dele foi alvo de uma emboscada. Ferraz tentou fugir, mas o veículo acabou se chocando com um ônibus. Os executores se aproveitaram da situação e dispararam.
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