O homem apontado como autor dos disparos que mataram um sargento da polícia em Belo Horizonte foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado.
O suspeito responderá pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe; motivo fútil; dissimulação que dificultou a defesa da vítima, para assegurar impunidade em outro crime – o criminoso estava estava em fuga por roubo de um carro; e pelo fato de as vítimas serem agentes de segurança. Ele também foi indiciado por desobediência, resistência e porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a delegada que acompanha o caso, o homem confessou o crime. Confirmou que estava no veículo e que não queria ser preso, motivo pelo qual teria disparado contra o policial.
De acordo com as investigações, o investigado já tem passagens pelos crimes de roubo, posse e tráfico de drogas, furto, receptação, ameaça, vias de fato e falsidade ideológica.
Um segundo suspeito, que dirigia o carro em fuga, também foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, dissimulação que dificultou a defesa da vítima para assegurar impunidade em outro crime e pelo fato de as vítimas serem agentes de segurança. Também responderá por desobediência, resistência, posse irregular de arma de fogo, tráfico de drogas e tentativa de homicídio de um motociclista que passava pelo local na hora da ação e foi atingido pelo carro.
O sargento Roger Dias teve morte cerebral confirmada no dia 7 de janeiro, depois de ser baleado na cabeça durante uma perseguição em Belo Horizonte dois dias antes. Ele passou por uma cirurgia na perna e chegou a colocar um dreno na cabeça para controlar a pressão intracraniana. Os médicos, no entanto, alertaram que o quadro era irreversível.
O velório foi realizado no dia 9, no cemitério Bosque da Esperança, na região Norte de BH. A família do militar informou que seus órgãos serão doados.
O autor dos tiros contra o sargento estava foragido após deixar a prisão pela saída temporária, segundo a Polícia Militar.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login