Um enfermeiro suspeito de estuprar a própria filha de 7 anos, em Santarém, no oeste do Pará, vai continuar em liberdade, ainda que tenha tido a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil e acatada pelo Ministério Público. O poder Judiciário, no entanto, indeferiu o pedido.
O delegado que comandou o inquérito, Madson Castro, explicou que logo que a mãe da criança formalizou a denúncia entrou com pedido de medidas protetivas para resguardar os direitos das vítimas.
Quando a responsável apresentou exames complementares que indicavam que a criança tinha adquirido uma infecção sexualmente transmissível (IST), solicitou a prisão do suspeito como forma de evitar que ele pudesse voltar a cometer o crime novamente contra os filhos.
No entanto, na quarta-feira 25, o Poder Judiciário indeferiu a prisão do investigado. De acordo com a decisão, a justiça não reconheceu o risco de o suspeito voltar a cometer o crime, pelo fato das crianças menores estarem sob os cuidados da mãe.
O caso veio à tona após a filha mais velha do casal, de 18 anos, procurar a imprensa para contar que a irmã havia sido estuprada e o culpado seria o próprio pai.
A denúncia foi formalizada pela mãe no dia 20 de outubro e, no dia 17 de novembro, o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
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