Sociedade

Sogro de suspeita de envenenar família também morreu após ingerir arsênio em 2024

O corpo do homem, que morreu em setembro, foi exumado a pedido da Polícia Civil

Sogro de suspeita de envenenar família também morreu após ingerir arsênio em 2024
Sogro de suspeita de envenenar família também morreu após ingerir arsênio em 2024
IGP faz exumação do corpo do sogro da mulher suspeita de envenenar bolo que matou 3 pessoas no RS. Créditos: RBS TV
Apoie Siga-nos no

Uma perícia constatou que o sogro da mulher presa sob suspeita de envenenar um bolo que matou três pessoas da mesma família em Torres, no Rio Grande do Sul, também morreu após ingerir arsênio.

Paulo Luiz dos Anjos morreu de infecção intestinal em setembro de 2024, após consumir bananas e leite em pó levados à casa dele pela nora, Deise Moura dos Anjos.

O corpo do homem foi exumado na última quarta-feira 8 e exames realizados pelo Instituto Geral de Perícias confirmaram a presença da substância. Segundo a perícia, os níveis de arsênio encontrados são tóxicos e letais.

A Polícia Civil pediu a exumação em meio à investigação sobre a morte de mais pessoas após ingerirem um bolo no último Natal.

Nesta sexta-feira 10, em coletiva de imprensa, a polícia confirmou que Deise comprou o arsênio para matar as pessoas. Uma perícia feita no celular da mulher constatou buscas por veneno em lojas virtuais. No caso do bolo, a fonte de contaminação foi a farinha utilizada no preparo.

Deise Moura dos Anjos está no Presídio Estadual Feminino de Torres, suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A sogra dela e viúva de Paulo, Zeli dos Anjos, que preparou o bolo, segue hospitalizada.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo