Sociedade

Sobe para 88 o número de policiais mortos em São Paulo

O número de PMs assassinados em 2012 é 57% maior do que o registrado em todo o ano passado

Sobe para 88 o número de policiais mortos em São Paulo
Sobe para 88 o número de policiais mortos em São Paulo
Apoie Siga-nos no

Mais dois policiais militares foram mortos a tiros no final da noite de quarta-feira 31, na Favela de Heliópolis, na zona sul da capital paulista. Com essas mortes, sobe para 88 o número de policiais assassinados este ano no Estado de São Paulo. Do total, 18 eram aposentados. A quantidade de policiais militares assassinados, entre janeiro e outubro deste ano, já é 57% maior do que todo o ano passado, quando foram registradas 56 mortes.

Segundo a Polícia Militar (PM), os dois policiais foram baleados quando circulavam de motocicleta pelas ruas da favela. Eles foram levados a um pronto-socorro, mas não resistiram aos ferimentos. A assessoria de imprensa da corporação informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

Leia também:

Na última terça-feira 30, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse que partiu da Favela Paraisópolis, na zona sul da capital, a ordem para que seis policiais militares fossem assassinados no Estado. Ele atribui as ordens a Francisco Antonio Cesário, conhecido como Piauí, preso na cidade de Itajaí (SC) há cerca de um mês, pela Polícia Federal.

De acordo com o secretário, as ordens resultaram “nas primeiras mortes” da atual onda de violência, mas os motivos ainda estão sob investigação. Os assassinatos teriam ocorrido em maio. Na época, o acusado vivia na Favela Paraisópolis, que, desde segunda-feira (29), é alvo de uma grande operação policial, com a presença de cerca de 600 homens.

Mais dois policiais militares foram mortos a tiros no final da noite de quarta-feira 31, na Favela de Heliópolis, na zona sul da capital paulista. Com essas mortes, sobe para 88 o número de policiais assassinados este ano no Estado de São Paulo. Do total, 18 eram aposentados. A quantidade de policiais militares assassinados, entre janeiro e outubro deste ano, já é 57% maior do que todo o ano passado, quando foram registradas 56 mortes.

Segundo a Polícia Militar (PM), os dois policiais foram baleados quando circulavam de motocicleta pelas ruas da favela. Eles foram levados a um pronto-socorro, mas não resistiram aos ferimentos. A assessoria de imprensa da corporação informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

Leia também:

Na última terça-feira 30, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, disse que partiu da Favela Paraisópolis, na zona sul da capital, a ordem para que seis policiais militares fossem assassinados no Estado. Ele atribui as ordens a Francisco Antonio Cesário, conhecido como Piauí, preso na cidade de Itajaí (SC) há cerca de um mês, pela Polícia Federal.

De acordo com o secretário, as ordens resultaram “nas primeiras mortes” da atual onda de violência, mas os motivos ainda estão sob investigação. Os assassinatos teriam ocorrido em maio. Na época, o acusado vivia na Favela Paraisópolis, que, desde segunda-feira (29), é alvo de uma grande operação policial, com a presença de cerca de 600 homens.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo