Sociedade

Sem caixa, Pezão quer remanejar dinheiro para a segurança pública

A verba sairia do fundo dos royalties do pré-sal antes reservada a programas de conservação ambiental. A medida precisa ser aprovada pela Assembleia

O cobertor do governador é curto
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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou no domingo 24 a criação do Fundo de Segurança, que terá recursos da arrecadação de royalties do pré-sal. O projeto de lei com a proposta será enviado esta semana à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

“Dos 10% que vão para o Fundo de Conservação Ambiental, vamos repassar 5% para a segurança pública e garantir a integração com a prefeitura nas operações Segurança Presente e a melhora das condições de trabalho das polícias Militar e Civil”, disse Pezão.

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Segundo estimativas do governador, mantida a produção atual, e somada a produção do pré-sal, o fundo deverá ter 197 milhões de reais para a área de segurança

De acordo com o governador, o fundo também poderá receber aportes da iniciativa privada para apoiar ações de segurança pública no estado. “Além disso, o projeto vai permitir melhorar o programa das UPPs, inclusive disponibilizando recursos para ações sociais nas comunidades”, disse.

Pezão anunciou a criação do fundo durante entrevista coletiva de lançamento do calendário turístico do Rio de Janeiro.

Rocinha

Durante a solenidade, que ocorreu no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, palco do Rock in Rio, Pezão disse que as forças estaduais de segurança permanecerão na favela “por tempo indeterminado”.

O governador voltou a destacar a integração das forças estaduais e federais no combate à criminalidade no estado. O reforço das Forças Armadas se deu em razão do recrudescimento dos confrontos na favela desde o último domingo.

O governador disse ainda que conversou na noite do sábado 2 com o presidente Michel Temer, que reiterou que as forças federais estão à disposição do estado até o fim de 2018. “A PM, com unidades como o Batalhão de Operações Policiais Especiais, o Choque e o Batalhão de Ações com Cães, fica na Rocinha pelo tempo que for necessário para continuarmos com o nosso trabalho de apreensão de drogas e armas e prisões.”

Segundo Pezão, a integração com as Forças Armadas é uma parceria “que vai aprimorar ainda mais o trabalho que está sendo feito na Rocinha, e os resultados já são visíveis, com a apreensão de mais de 10 fuzis e de munições e prisões em dois dias de operações”.

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