Sociedade

Rio: Pelo 2º dia seguido, integrantes de facções usam ônibus como barricadas

Pelo menos cinco veículos foram sequestrados nesta quinta-feira em duas regiões da cidade

Rio: Pelo 2º dia seguido, integrantes de facções usam ônibus como barricadas
Rio: Pelo 2º dia seguido, integrantes de facções usam ônibus como barricadas
Ônibus são usados como barricada no Rio - Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

Pelo menos cinco ônibus foram tomados por integrantes de facções criminosas e usados como barricadas em vias da cidade do Rio de Janeiro nesta quinta-feira 17. Foi o segundo dia consecutivo com ações desse tipo.

Nesta quinta, três ônibus foram tomados no bairro de Costa Barros, na zona norte, e dois na região de Itanhangá, na zona oeste, próximo à comunidade da Muzema. Na véspera, Itanhangá foi palco dos sequestros de nove veículos.

A polícia sustenta que o objetivo das ações é dificultar a locomoção de agentes das forças de segurança durante operações contra o tráfico de drogas ou ações de milícias. O patrulhamento nos locais foi reforçado.

Vídeos gravados nos locais dos ataques e divulgados nas redes sociais mostram que, além de “atravessar” os ônibus para impedir a circulação na pista, os grupos incendiaram itens como contentores metálicos de lixo.

Só nos últimos 12 meses, pelo menos 136 veículos foram tomados por grupos criminosos em ações semelhantes no Rio de Janeiro.

Além disso, o Rio Ônibus, sindicato das empresas do setor, afirma que 1,7 mil veículos foram alvos de ações como vandalismo e incêndios. Os gastos com reparo já superam 22,6 milhões de reais, segundo a entidade.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo