Um homem denunciado por cometer atos racistas contra a apresentadora Maria Julia Coutinho, da TV Globo, agora processa a emissora e a jornalista por terem “exposto” sua identidade enquanto ele era investigado pelo crime.
Kaique Batista foi réu, com mais outros três homens, por coordenar ataques racistas à apresentadora que, na época, dava as notícias sobre o clima no Jornal Nacional.
Duas pessoas foram condenadas em março – Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales – pelo crime, mas Kaique e outro réu foram absolvidos por falta de provas.
Agora, ele pede cerca de 782 mil reais como reparação por danos morais e materiais, já que Batista precisou mudar do local onde morava após a repercussão do ocorrido.
“Com essa barbárie, a Rede Globo e a corré Maria Julia destruíram a vida de um ser humano”, diz trecho da ação, assinada pelo advogado Angelo Carbone. “[Globo e Maju] fizeram com que ele fosse execrado pela opinião pública, sua casa foi apedrejada, para não morrer teve que mudar de casa, e pagar aluguel, desempregado, e com problemas psicológicos, sofreu tudo o que não devia ter ocorrido, e diante disso, se espera que seja feita justiça”.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login