Sociedade

Renda per capita da zona rural cresce mais, diz Ipea

Receita dos paulistas “rurais” aumentou 35,6% entre 2001 e 2009, enquanto região registrou baixos índices de concentração de riquezas

Apoie Siga-nos no

A renda domiciliar per capita, quantidade de dinheiro destinada a cada integrante de uma família, da zona rural no estado de São Paulo cresceu 35,6% entre 2001 e 2009, quatro vezes mais que o avanço dos rendimentos médios na área urbana paulista, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta terça-feira 24.

O resultado ajudou, aponta o Ipea, a diminuir as desigualdades entre as regiões, apesar de a disparidade ainda se manter elevada.

O estudo Situação Social nos Estados, série do instituito sobre todos estados brasileiros, mostra que no período analisado a renda domiciliar individual  rural passou de 357 reais para 483,9 reais. Enquanto isso, os rendimentos na zona urbana paulista cresceram apenas 8,5% e saíram de 761,58 reais para 825,98 reais.

Apesar de modesto, o avanço registrado em São Paulo é consideravelmente superior às rendas das zonas rurais do sudeste com 398,92 reais e da média nacional de 314,25 reais, em 2009.

No Brasil, a renda domiciliar individual apresentou aumento de 23,5% no período analisado, passando de 511,5 reais para 631,7 reais. Um valor ainda menor que os índices do sudeste (759,5 reais) e de São Paulo, onde os rendimentos subiram de 738,2 reais em 2001 para 806,9 reais em 2009. Esse crescimento de 9,3% ficou, porém, abaixo da média nacional.

Extrema pobreza

A área rural do estado de São Paulo também apresentou melhor resultado na diminuição dos índices de pobreza extrema, que inclui indivíduos com renda individual inferior a 67,07 reais por mês.

Os indicadores paulistas desta região caíram de 8,1% para 3,8%, apesar de apresentarem leve alta desde 2007. Na zona urbana, os integrantes deste perfil passaram de 3,92% da população para 1,86% no período.

No cenário geral do estado, também houve queda. Os extremamente pobres passaram de 4,2% dos habitantes para 2%, embora a redução tenha sido proporcionalmente menor que a registrada no sudeste (de 5,6% para 2,3%).

No Brasil, os índices caíram de 10,5% para 5,2% entre 2001 e 2009.

Segundo o estudo, a desigualdade de renda, medida pelo Índice de Gini, também diminuiu no período analisado. O estado de São Paulo registrou Gini de 0,484 (quanto mais próximo do zero, menor a concentração de riqueza), bem abaixo dos resultados do sudeste (0,507) e da média nacional (0,540).

Um aspecto interessante, é que a zona rural paulista, apesar de apresentar menor renda, tem um Gini melhor que a área urbana do estado: 0,438 contra 0,483.

Para compor o estudo, o Ipea utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE) e também de outros bancos de informação.

A renda domiciliar per capita, quantidade de dinheiro destinada a cada integrante de uma família, da zona rural no estado de São Paulo cresceu 35,6% entre 2001 e 2009, quatro vezes mais que o avanço dos rendimentos médios na área urbana paulista, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta terça-feira 24.

O resultado ajudou, aponta o Ipea, a diminuir as desigualdades entre as regiões, apesar de a disparidade ainda se manter elevada.

O estudo Situação Social nos Estados, série do instituito sobre todos estados brasileiros, mostra que no período analisado a renda domiciliar individual  rural passou de 357 reais para 483,9 reais. Enquanto isso, os rendimentos na zona urbana paulista cresceram apenas 8,5% e saíram de 761,58 reais para 825,98 reais.

Apesar de modesto, o avanço registrado em São Paulo é consideravelmente superior às rendas das zonas rurais do sudeste com 398,92 reais e da média nacional de 314,25 reais, em 2009.

No Brasil, a renda domiciliar individual apresentou aumento de 23,5% no período analisado, passando de 511,5 reais para 631,7 reais. Um valor ainda menor que os índices do sudeste (759,5 reais) e de São Paulo, onde os rendimentos subiram de 738,2 reais em 2001 para 806,9 reais em 2009. Esse crescimento de 9,3% ficou, porém, abaixo da média nacional.

Extrema pobreza

A área rural do estado de São Paulo também apresentou melhor resultado na diminuição dos índices de pobreza extrema, que inclui indivíduos com renda individual inferior a 67,07 reais por mês.

Os indicadores paulistas desta região caíram de 8,1% para 3,8%, apesar de apresentarem leve alta desde 2007. Na zona urbana, os integrantes deste perfil passaram de 3,92% da população para 1,86% no período.

No cenário geral do estado, também houve queda. Os extremamente pobres passaram de 4,2% dos habitantes para 2%, embora a redução tenha sido proporcionalmente menor que a registrada no sudeste (de 5,6% para 2,3%).

No Brasil, os índices caíram de 10,5% para 5,2% entre 2001 e 2009.

Segundo o estudo, a desigualdade de renda, medida pelo Índice de Gini, também diminuiu no período analisado. O estado de São Paulo registrou Gini de 0,484 (quanto mais próximo do zero, menor a concentração de riqueza), bem abaixo dos resultados do sudeste (0,507) e da média nacional (0,540).

Um aspecto interessante, é que a zona rural paulista, apesar de apresentar menor renda, tem um Gini melhor que a área urbana do estado: 0,438 contra 0,483.

Para compor o estudo, o Ipea utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE) e também de outros bancos de informação.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar