O número de pessoas com registros de armas de fogo cresceu 474% durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os números levam em consideração registros para atividades de caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC) até 1º de julho de 2022. Os dados foram mensurados pelo Anuário de Segurança Pública, com base em informações do Exército.
São 673,8 mil registros atualmente. A cada cem mil pessoas, 314 têm autorização. Em 2018, antes de Bolsonaro assumir, o número de pessoas com registros CAC era de 117,5 mil.
A maior concentração do registro de armas acontece em São Paulo (26%), seguido por Paraná e Santa Catarina, que representam 16% do total.
O número de posse de armas também aumentou segundo o estudo, passando de 638 mil para 1,5 milhão, um crescimento 133,6%, de 2017 a 2021. O porte também sofreu aumento de 15,9%, de 2020 a 2021, passando de 48,6 mil pessoas autorizadas para 56,3 mil.
Especialistas alertam para um aumento “descontrolado” de armas e munição em circulação, incluindo as de alta poder destrutivo, como fuzis, e reiteram que as consequências também passam por desvio de armas regulares para o crime.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login