Rapper Filipe Ret, que gravou clipe com Anitta, é alvo de operação policial no Rio

O rapper Filipe Ret foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta terça-feira 19 que investiga suposta distribuição de cigarros de maconha em uma festa no Rio de Janeiro, há um mês.

A investigação começou no fim de junho, quando o rapper fez uma publicação em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa realizada no Vivo Rio. Chamada ‘Open Beck’ a festa teria supostamente oferecido cigarros de maconha aos convidados.

O delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), Marcus Amim, declarou que ‘fornecer drogas, ainda que gratuitamente é considerado tráfico’.

Nesta terça, os agentes cumpriram cinco mandatos de busca e apreensão em endereços ligados ao rapper. Filipe Ret foi abordado por agentes em um hotel em Angra dos Reis onde ele se encontrava hospedado e foi conduzido à delegacia. O celular do cantor também foi apreendido para averiguação. Também foi alvo da operação um estúdio do rapper em um prédio no Flamengo, onde a equipe também apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade apreendida não foi informada.

Outro local alvo de busca foi o Vivo Rio. De acordo com os investigadores, a administração da casa de shows se negou a fornecer, na íntegra, as imagens da festa “Open Beck” de Filipe Ret.

Em nota, o Vivo Rio disse que “colaborou e continua colaborando com todo o processo de investigação para este caso”. “As imagens do circuito interno de segurança da casa de espetáculos foram cedidas assim que foram solicitadas”, afirma a nota.

Com o material apreendido, a Polícia segue com a investigação para apurar demais envolvidos com o crime em apuração. O rapper será autuado por porte de entorpecentes.

O rapper estreou recentemente o clipe da faixa ‘Tudo Nosso’, gravado em parceria com a cantora Anitta. A faixa faz parte de seu disco ‘Lume’.

Na última semana, a influenciadora Deolane Bezerra, notória apoiadora de Lula, também foi alvo de uma operação de busca e apreensão pela Polícia Civil de São Paulo. Não foram feitas prisões, mas itens e objetos de valor dela e do humorista Tirulipa, também alvo da operação, foram apreendidos.

Segundo a polícia, o objetivo da operação era averiguar se ela tinha relação com uma empresa chamada Betzord, investigada por suspeita de crime contra a economia popular e associação criminosa. A empresa, que tem registro de sua atividade econômica como “tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet”, na prática, funciona como uma espécie de plataforma de cursos que ensina os clientes a investir e apostar em jogos esportivos, especialmente na área de futebol.

Deolane e Tirulipa negaram qualquer tipo de envolvimento em um suposto esquema junto à empresa investigada e afirmaram que só teve contratos de patrocínio com a Betzord em 2021.

Créditos: Reprodução Instagram

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A advogada da influencer destacou que, na determinação judicial, Deolane é citada apenas como averiguada, não fazendo qualquer ligação de fato criminoso à influenciadora. “Cumpriram a ordem judicial de busca e apreensão a fim de coletar provas para o inquérito policial que busca investigar diversos influenciadores que fizeram publicidades para a empresa Betzord, a qual atua no seguimento de jogos e apostas esportivas on-line”, informa trecho da nota divulgada pelo escritório Adélia Soares Advogados, que defende os interesses de Deolane.