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Quem era ‘Professor’, integrante da alta cúpula do CV morto com um tiro no Rio de Janeiro

As circunstâncias da morte ainda não estão claras; o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios

Quem era ‘Professor’, integrante da alta cúpula do CV morto com um tiro no Rio de Janeiro
Quem era ‘Professor’, integrante da alta cúpula do CV morto com um tiro no Rio de Janeiro
O traficante Fhillip Gregório da Silva, o Professor, no Complexo do Alemão. Créditos: Reprodução
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Um dos chefes da Alta Cúpula do Comando Vermelho morreu na noite do domingo 1, vítima de pelo menos um disparo na cabeça.

O traficante Fhillip da Silva Gregório, conhecido como o Professor, estava foragido da Justiça desde que fugiu do sistema prisional em 2018 e vivia escondido no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

As circunstâncias da morte não estão claras e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo o G1, o traficante chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi internado, mas não resistiu.

Há ainda a hipótese de que ‘Professor’ tenha cometido suicídio, já que ele apresentava apenas um tiro, na têmpora.

Quem era o ‘Professor’

Apontado como o principal comprador de armas do Comando Vermelho, ‘Professor’ teve a sua primeira prisão decretada há mais de dez anos e vivia no Complexo do Alemão há pelo menos cinco, temendo ser preso.

Em 2012, foi preso em flagrante portando comprovantes de depósitos bancários com valores significativos feitos para traficantes da favela Nova Brasília, uma das comunidades do Complexo do Alemão. Passou a responder por lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Em março de 2015, efoi novamente preso em um sítio em Seropédica que, segundo os agentes da PF, era utilizado para receber drogas, armas e munições adquiridas pela quadrilha. De lá, a droga era distribuída para as comunidades ligadas ao grupo. A Polícia federal encontrou 100 quilos de cocaína em um dos cômodos da casa. Interceptações telefônicas com autorização judicial também mostraram que, em 15 dias, O criminoso chegou a movimentar 1 milhão de reais ao negociar drogas ou armas.

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