Sociedade

Quem era ‘Pipito’, chefe da maior milícia do RJ que foi morto pela polícia

Ele é apontado como sucessor de Zinho, preso em dezembro do ano passado

Quem era ‘Pipito’, chefe da maior milícia do RJ que foi morto pela polícia
Quem era ‘Pipito’, chefe da maior milícia do RJ que foi morto pela polícia
Pipito morreu em uma operação da Polícia Civil. Foto: Reprodução
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O miliciano Rui Paulo Estevão, conhecido como Pipito, morreu nesta sexta-feira 7 em uma ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso em dezembro do ano passado.

De acordo a polícia, Pipito entrou para a milícia em 2017. Na época, o grupo que domina áreas da Zona Oeste do Rio era chefiado por Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes.

Ele foi um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, e chegou a ser preso em 2018 com duas pistolas em casa. Tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e extorsão.

A operação desta sexta foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil na Favela do Rodo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a polícia, o miliciano e seguranças estavam em uma casa e reagiram à prisão. Na troca de tiros, Pipito e dois seguranças foram baleados. Nenhum policial ficou ferido.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), exaltou nas redes sociais a ação da polícia. “O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”, disse.

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