Preço dos alimentos sobe com a crise do coronavírus, revela IBGE

O custo da alimentação em domicílio teve a maior alta desde dezembro de 2019

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O preço dos alimentos disparou em março deste ano, período que foi atingido pela crise do coronavírus. O país fechou o mês com de alta de 1,13%, contra 0,11% registrados em fevereiro, informou nesta quinta-feira 9 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A alta foi devido ao aumento de preços de itens como ovo de galinha (4,67%), a batata-inglesa (8,16%), o tomate (15,74%), a cebola (20,31%) e a cenoura (20,39%). O custo da alimentação em domicílio teve a maior alta desde dezembro de 2019, quando o preço da carne bovina disparou.

 

Também tiveram inflação os grupos educação (0,59%), vestuário (0,21%), saúde e cuidados pessoais (0,23%), habitação (0,13%) e comunicação (0,04%).

Por outro lado, os transportes tiveram deflação (queda de preços) de 0,90% e ajudaram a frear a inflação. O comportamento do grupo foi influenciado pela queda de preços de itens como passagens aéreas (-16,75%), etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,07% em março deste ano. Este é o menor resultado para um mês de março desde o início do Plano Real, em 1994. A taxa também ficou abaixo da registrada em fevereiro deste ano (0,25%).


Com informações da Agência Brasil.

 

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