As companhias aéreas decidiram reduzir a quantidade de voos ao mínimo necessário entre as capitais do País em meio à epidemia do coronavírus. Ficou definido que haverá ao menos um voo diário de ida e outro de volta entre as capitais, após discussões entre governo, Anac (Agência Nacional de Aviação) e empresas.
Embora tenham aceitado o esquema, as companhias pedem que o governo abra linhas especiais de financiamento. Estimativas feitas pelas empresas indicam que, mesmo operando com somente um voo diário, elas terão um taxa de ocupação de cerca de 40%, o que significa que estarão registrando prejuízo.
Para aderir à redução dos voos, as empresas precisam submeter o plano de revisão para a Anac, que fica responsável pela aprovação.
A Gol anunciou nesta terça-feira 24 que fará somente 50 voos diários entre o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, e as demais 26 capitais. As novas rotas começam a partir de sábado (28) e vão vigorar até o início de maio. Todas as operações regionais e internacionais regulares da companhia estarão suspensas.
É esperado que a Latam e demais companhias também anunciem a redução da malha esta semana, em resposta à menor demanda durante a contaminação pelo coronavírus.
Diferentemente de países que fecharam o espaço aéreo, o governo brasileiro quer manter o mínimo de voos para garantir a circulação de profissionais de saúde e o abastecimento das cidades, especialmente com medicamentos e equipamentos médicos.
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