A Polícia Civil encontrou na Grande São Paulo nove armas furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. A informação foi transmitida pelo secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, na madrugada deste sábado 21.
Ao todo, 21 metralhadoras foram levadas do arsenal: 13 armas .50 e oito de calibre 7,62. Até agora, 17 delas foram recuperadas.
Segundo Derrite, a polícia apurou que as nove armas encontradas seriam entregues a criminosos até este sábado, na região metropolitana de São Paulo. Agentes foram até o local, houve troca de tiros e os bandidos conseguiram fugir.
“São cinco armas .50 e quatro calibre 7,62. Somadas com as que foram encontradas no Rio de Janeiro, pelas nossas contas, faltam quatro .50 a serem encontradas. As investigações continuam”, informou o secretário.
As armas foram recolhidas pela polícia paulista e levadas até a Delegacia de Carapicuíba.
Na quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas do Exército. Elas foram encontradas em um carro roubado no bairro Gardênia Azul, zona oeste da capital fluminense.
De acordo com a polícia, as metralhadoras foram adquiridas pela cúpula de uma facção criminosa que promove uma disputa territorial na zona oeste do Rio.
Nesta semana, o Exército exonerou o tenente-coronel Rivelino Barata Batista do cargo de diretor Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. Para o seu lugar, a Força nomeou o tenente-coronel Mário Victor Vargas Junior.
Apesar da exoneração, Batista não será expulso da Força e continuará na ativa. A escolha do novo posto a ser ocupado por ele ainda não foi anunciada.
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