Sociedade

Polícia prende três suspeitos pelo assassinato do jovem congolês Moïse no Rio

Os três deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel. O processo corre em sigilo

Créditos: Reprodução Redes Sociais
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A Justiça decretou a prisão de três homens suspeitos de assassinarem o jovem congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro, no último dia 24. Os três deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel. O processo corre em sigilo.

Segundo a polícia um dos presos é Fabio Silva, que atuava como vendedor de caipirinhas na praia da Barra da Tijuca. Ele foi preso em Paciência, também na zona Oeste da cidade, e confessou aos agentes que deu pauladas na vítima.

Outro homem, identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira se apresentou na apresentou na 34ª DP (Bangu) e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. Ele também admitiu ter cometido violência contra o congolês.

O terceiro preso é Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota. Segundo a polícia, ele aparece no registro das agressões imobilizando Moïse no chão.

O dono do quiosque onde Moïse trabalhava prestou depoimento à Polícia na terça-feira e negou que tivesse dívidas com o jovem. A defesa do proprietário negou ainda que ele conhecesse os agressores e afirmou que, no momento do ocorrido, o patrão estaria em casa, e que apenas um funcionário do quiosque estaria no local.

A Polícia apreendeu uma das armas utilizada no crime, uma barra de madeira que havia sido descartada no mato próximo ao local onde ocorreram as agressões. Ainda de acordo com o delegado que atua no caso, os homens que agrediram Moïse não trabalhavam no quiosque.

O espancamento durou cerca de 15 minutos. Moïse foi encontrado em uma escada, com mãos e pernas amarradas e já sem vida. Uma perícia feita pelo Instituto Médico Legal constatou que a morte se deu em decorrência de traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O laudo atestou ainda que os pulmões de Moïse tinham áreas hemorrágicas de contusão e também vestígios de broncoaspiração de sangue.

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