Sociedade

Polícia prende o 10º suspeito de participar da morte de delegado em SP

Ruy Ferraz foi morto no dia 15 de setembro, em Praia Grande, litoral de São Paulo

Polícia prende o 10º suspeito de participar da morte de delegado em SP
Polícia prende o 10º suspeito de participar da morte de delegado em SP
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi executado em Praia Grande. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira 3, o 10ª suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em setembro na cidade de Praia Grande (SP). O homem, identificado como Marcos Augusto Rodrigues Cardoso, foi localizado na Zona Sul da capital paulista.

Marcos, que é conhecido pelo apelido “Penépole”, foi preso com uma pistola calibre 380 e estaria envolvido na parte logística do crime, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Ainda conforme a polícia, ele seria membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ruy Ferraz foi morto no dia 15 de setembro, em Praia Grande, litoral de São Paulo, onde trabalhava. Ele saiu com seu carro do trabalho e foi perseguido pelas ruas da cidade por um outro veículo com homens fortemente armados.

Em alta velocidade, o ex-delegado bateu num ônibus e, na sequência, foi executado com tiros de fuzil. Toda a ação foi registrada por câmeras de vigilância.

Delegado por mais de 40 anos, Ruy Ferraz foi responsável pela prisão de diversas lideranças do PCC nos anos 2000. A polícia investiga se a facção criminosa tem envolvimento com o caso. O ex-delegado trabalhava na cidade de Praia Grande, no cargo de secretário de Administração da prefeitura local.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo