Sociedade
Polícia prende 36 em Santa Catarina após onda de violência
Ataques foram realizados em municípios da Grande Florianópolis e em Blumenau
Por Thais Leitão*
Trinta e seis pessoas foram detidas desde o fim da tarde de terça-feira 13 por suspeita de envolvimento nos ataques registrados em cidades de Santa Catarina, segundo balanço preliminar divulgado nesta quarta-feira 14 pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Do total, 21 foram presas em flagrante por estarem com material capaz de provocar incêndios, como estopa e galões de gasolina. Entre os detidos, 15 eram menores.
Os ataques começaram na noite de segunda-feira 12 na Grande Florianópolis e em Blumenau. Ônibus foram incendiados e delegacias e presídios foram alvos de disparos.
Para enfrentar a onda de violência, a Secretaria de Segurança Pública anunciou uma ação conjunta de unidades especiais das polícias Militar e Civil, com reforço no patrulhamento de áreas consideras críticas. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais também está mobilizada para apurar as causas dos ataques e a Polícia Civil instaurou inquérito para verificar se há alguma relação entre eles.
Ao comentar, durante entrevista coletiva, a participação de uma suposta facção criminosa que teria ordenado os ataques, o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, disse que todas as hipóteses estão sendo investigadas e que não descarta nenhuma linha de investigação.
Grubba descartou a necessidade de solicitar auxílio ao governo federal, mas informou que as autoridades estaduais têm trocado informações, por meio de uma rede integrada de inteligência policial, com representantes do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e do Exército.
A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina investiga ainda se os atentados representam um “processo de imitação” incentivado pela onda de criminalidade em outros estados. Em São Paulo, também foram registrados ataques que incluíram ônibus incendiados. Para conter a onda de violência, o governo paulista e o Ministério da Justiça criaram uma agência integrada de inteligência, com o objetivo de unir os serviços de informação estadual e federal e orientar a ação de combate ao crime por parte da polícia.
Reportagem publicada originalmente na Agência Brasil
Por Thais Leitão*
Trinta e seis pessoas foram detidas desde o fim da tarde de terça-feira 13 por suspeita de envolvimento nos ataques registrados em cidades de Santa Catarina, segundo balanço preliminar divulgado nesta quarta-feira 14 pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Do total, 21 foram presas em flagrante por estarem com material capaz de provocar incêndios, como estopa e galões de gasolina. Entre os detidos, 15 eram menores.
Os ataques começaram na noite de segunda-feira 12 na Grande Florianópolis e em Blumenau. Ônibus foram incendiados e delegacias e presídios foram alvos de disparos.
Para enfrentar a onda de violência, a Secretaria de Segurança Pública anunciou uma ação conjunta de unidades especiais das polícias Militar e Civil, com reforço no patrulhamento de áreas consideras críticas. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais também está mobilizada para apurar as causas dos ataques e a Polícia Civil instaurou inquérito para verificar se há alguma relação entre eles.
Ao comentar, durante entrevista coletiva, a participação de uma suposta facção criminosa que teria ordenado os ataques, o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, disse que todas as hipóteses estão sendo investigadas e que não descarta nenhuma linha de investigação.
Grubba descartou a necessidade de solicitar auxílio ao governo federal, mas informou que as autoridades estaduais têm trocado informações, por meio de uma rede integrada de inteligência policial, com representantes do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e do Exército.
A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina investiga ainda se os atentados representam um “processo de imitação” incentivado pela onda de criminalidade em outros estados. Em São Paulo, também foram registrados ataques que incluíram ônibus incendiados. Para conter a onda de violência, o governo paulista e o Ministério da Justiça criaram uma agência integrada de inteligência, com o objetivo de unir os serviços de informação estadual e federal e orientar a ação de combate ao crime por parte da polícia.
Reportagem publicada originalmente na Agência Brasil
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