Polícia libera suspeitos de ataques a tiros contra a PM na Terra Yanomami: ‘Falta de provas’

O grupo era formado por cinco jovens entre 22 e 26 anos e um homem de 50 anos

Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

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A Polícia Civil liberou, nesta sexta-feira 24, os seis homens presos suspeitos de atirar contra policiais militares na região do Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami, na quinta 23. O delegado Francisco Evangelista de Araújo afirmou que o caso foi arquivado por “falta de provas”.

O grupo era formado por cinco jovens entre 22 e 26 anos e um homem de 50 anos. Segundo Araújo, citado pelo G1, “não restou comprovada a participação deles no crime de garimpo ilegal”. A polícia não apreendeu armas ou “qualquer tipo de material de garimpo, salvo o motor náutico e o quadriciclo”, de acordo com o delegado.

A ação contra a PM aconteceu horas depois de um ataque executado por garimpeiros contra a base federal de fiscalização na TI, no qual um invasor foi baleado e detido pela Polícia Federal. Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o ataque foi “programado”.

A prisão dos seis homens aconteceu por volta das 16h40 de quinta-feira, quando outros policiais foram informados sobre os tiros.

Na busca, os agentes notaram a movimentação em um local abaixo da ponte sobre o Rio Uraricoera, conhecido por ser um ponto de embarque e desembarque de garimpeiros que atuam ilegalmente.

A logística para a saída dos garimpeiros da TI Yanomami vem sendo um dos pontos de atenção da PF, que, em 10 de fevereiro, deflagrou a Operação Libertação, visando a retirada de criminosos da região. Segundo a corporação, a iniciativa conta com o apoio de helicópteros das Forças Armadas.


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