PF prende ‘Colômbia’, suspeito de ordenar morte de Dom e Bruno

Rubens Villar Coelho é apontado como chefe de esquema que envolve lavagem de dinheiro, narcotráfico e pesca ilegal no Vale do Javari

Os cinco investigados eram da mesma pequena comunidade à beira do rio Itaquaí na qual viviam “Pelado” e vários de seus familiares - Foto: José Medeiros/Agência Pública

Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira 8 Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, apontado como chefe de um esquema de lavagem de dinheiro de narcotráfico por meio da pesca ilegal de peixes ornamentais no Vale do Javari.  Ele é suspeito de ser o mandante da morte de Dom Phillips e Bruno Pereira na região em 5 de junho. 

Ao prestar depoimento, Colômbia teria apresentado documentos falsos e, por isso, foi preso em flagrante. Ele nega o envolvimento na morte do indigenista e do jornalista.

Em junho, o jornal O Globo revelou que Bruno teria feito apreensões de barcos e animais usados no esquema de lavagem de dinheiro comandado por Colômbia.  As ações de fiscalização do indigenista teriam atrapalhado parte do esquema de Colômbia, que tem nacionalidades peruana e brasileira. 

A venda de peixes e tartarugas de alto valor era feita para lavar dinheiro obtido com comércio de drogas produzidas no Peru e na Colômbia e revendidas a facções criminosas no Brasil.  Segundo suspeitas, ele teria colocado a “cabeça de Bruno a leilão”.

Entre os brasileiros que trabalhariam para Colômbia aparece o nome de “Churrasco”, tio de Pelado, que confessou ter ocultado os corpos da dupla. Bruno teria passado na casa de Churrasco antes do seu desaparecimento. 

 


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.