Sociedade

PF descobre que presos usaram objeto metálico para ampliar buraco em cela para fuga em Mossoró

Fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento

Buraco na parede da cela de onde saíram fugitivos do presídio federal em Mossoró. Foto: Divulgação
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Após realizar uma perícia, a Polícia Federal concluiu que os dois detentos que fugiram do presídio federal em Mossoró (RN) possuíam objetos metálicos em suas celas.

Segundo a PF, esses objetos foram usados para arrancar uma luminária e ampliar o buraco por onde fugiram. Imagem do presídio mostra um buraco na parede da cela de um dos dois presos que fugiram na madrugada de quarta 14.

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram da unidade prisional, e a indicação das investigações, confirmada pelo ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, é que eles estejam em um raio de 15km do presídio.

Mais cedo, foram encontradas pegadas, peças de roupa, toalha e lençol próximos ao local da fuga.

Segundo a polícia, os itens encontrados estavam em uma casa que fica a 7 km do presídio federal. O local foi alvo de um furto na mesma noite da fuga de Mendonça e Nascimento.

Ao todo, o trabalho da Polícia Penal Federal, com Polícia Federal, Rodoviária Federal e forças de segurança do estado já dura mais de 50 horas.

Quem são os fugitivos?

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Eles são apontados como integrantes do Comando Vermelho.

Ambos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, após envolvimento na rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, no qual cinco detentos foram mortos, três deles decapitados.

Preso desde agosto de 2015, Deibson passou pelo presídio federal de Catanduva (PR) onde tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio. Ele cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada.

Rogério também cumpria pena no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte. Ele cumpria pena de cinco anos por envolvimento com o tráfico de drogas.

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