Mundo

PF desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA

Grupo era liderado por uma família que residia em Governador Valadares

PF desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA
PF desarticula grupo que enviava ilegalmente pessoas aos EUA
Foto: Polícia Federal / Divulgação
Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que agenciou a ida ilegal de 669 pessoas aos Estados Unidos, via México. De acordo com a PF, a Operação Siblings tem como foco um grupo liderado por uma família em Governador Valadares, Minas Gerais. O esquema teria envolvido 1,5 mil pessoas, alguns menores de idade.

A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de migrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos públicos e na criação de contas bancárias em nome de terceiros.

Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal, na quarta-feira 26, além de 11 medidas cautelares e bloqueio de contas bancárias em valores que podem chegar a R$ 43 milhões.

De acordo com os investigadores, em muitos casos o contrabando de migrantes tem relações com redes que também praticam tráfico de pessoas, entre outras atividades ilícitas.

Se condenados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados.

Como denunciar

A PF informa que existe um canal destinado a denúncias anônimas. Por meio do Disque 100 é possível informar às autoridades sobre situações de violações de direitos humanos, de crianças e de adolescentes. Denúncias sobre violações contra mulheres e meninas o canal é o Ligue 180.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo