Sociedade

Os possíveis efeitos práticos do ‘apagão cibernético’ no Brasil

Aplicativos de bancos apresentam instabilidade e companhia Azul não descarta ‘atrasos pontuais’ em voos

Os possíveis efeitos práticos do ‘apagão cibernético’ no Brasil
Os possíveis efeitos práticos do ‘apagão cibernético’ no Brasil
Passagens aéreas subiram quase 20% e puxaram a alta da prévia da inflação - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Aplicativos de bancos fora do ar e risco e cancelamento de voos. Esses são alguns dos possíveis efeitos, no Brasil, do apagão cibernético registrado na madrugada desta sexta-feira 19.

Uma falha generalizada em sistemas de tecnologia causou problemas técnicos e afetou diversas atividades de comunicação, operações financeiras e transporte pelo mundo. Os problemas foram causados por falha em um software fornecido pela Microsoft em parceria com a companhia de segurança cibernética CrowdStrike

No Brasil, clientes dos bancos Bradesco, Pan, Neon e Next relataram problemas nos aplicativos das instituições. Segundo os relatos, os aplicativos estavam fora do ar e os usuários não conseguiam fazer pagamentos.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se pronunciou sobre o tema, reconhecendo que alguns sistemas bancários foram “temporariamente afetados em diferentes escalas”. Segundo a instituição, porém, não houve comprometimento relevante na prestação dos serviços.

“A maioria das instituições financeiras brasileiras já normalizou seus serviços e as demais estão em avançado estado de normalização e trabalhando para garantir o funcionamento de seus serviços rapidamente”, disse a Febraban. 

Apesar de ainda não haver registro de atraso em voos, o setor aéreo poderá sofrer com os efeitos do apagão. A companhia Azul, por exemplo, informou logo cedo que seus voos podem sofrer atrasos pontuais.

“A recomendação é que os clientes que possuem voo hoje [sexta] e ainda não realizaram o check-in cheguem ao aeroporto mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento”, orientou a companhia, lamentando o caso. 

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi às redes sociais para dizer que, até o momento, não houve impacto nas operações dos aeroportos brasileiros. Ele afirmou que a situação está sendo monitorada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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